terça-feira, 26 de junho de 2012

FLIT- A HORA E A NOSSA VEZ







  • Dia  22 de junho de 2012, a Escola CAIC Jorge Humberto Camargo  participou da abertura das festividades culturais na  I  Feira  de  Literatura  do Tocantins com  a enquete " Ainda Há  Tempo" onde o tema discorrido chamava atenção para preservação do meio ambiente e sua  SUSTENTABILIDADE.Foi  ressaltado  que se o homem cuidar haverá  rios, peixes,praias, lazer e acima de tudo uma vida saudável.Os professores, Valdânia, Dervem, Cibele, Eliane Campos acompanharam os alunos até o salão principal para a apresentação teatral.
  • Dia 23,   pela manhã, a escola apresentou para um publico estimada em 500  o coral criado na escola e  sob direção dos professores: Sara Reis, Marcilene e Fred com a colaboração da voluntária Ednéia que sem medir esforços ajudou na organização  do vestuário para que a apresentação ocorresse  em tempo  preciso  e de forma satisfatória.
  •  Dia 24 a professora Elck Dalilla apresentou   "Xote das meninas"  com o grupo de ballet  da Unidade Escolar, cujo objettivo é chamar atenção das crianças para viverem seus momentos de encantos, magias sem submeter-se a desalinhos de uma sociedade impiedosa que muitas vezes conduz as nossas crianças a um mundo de devaneios, luxurias e exploração.
  • O objetivo maior, da escola foi participar, mostrar ao público presente que a nossa comunidade escolar apesar das dificuldades, supera-se com o apoio e colaboração da equipe e sobretudo daqueles pais que acreditam na transformação através da educação.
  • Para todos que participaram direta ou indiretamente da festa, foi um momento ímpar para se rever  capacidade, competências, habilidades e sobretudo deletar um antigo paradigma de que a escola de periferia  é um celeiro de incapazes.Viemos e mostramos que a escola CAIC Jorge Humberto Camargo engatinha para  desemacular  um estigma maldoso e  rotulado de ESCOLA VIOLENTA.
  • Parabéns a equipe que tão honrosamente participou e acreditou  na possibilidade de tornar a escola uma das que tem  muito lutado para fazer  a  DIFERENÇA.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Postado por:Eurlene Arruda


segunda-feira, 4 de junho de 2012

FESTA JUNINA



Origem da Festa Junina 

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 

Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.